Médica da Fiocruz se emociona e defende Revolta da Vacina ao contrário na pandemia

09/12/2020 19:19
 
 

Médica da Fiocruz se emociona e defende Revolta da Vacina ao contrário na pandemia

 
 
 
 

 
 
Publicado em 9 dezembro, 2020 5:20 pm
 
Margareth Dalcolmo se referiu ao episódio de 1904 em que os cariocas se revoltaram contra a vacinação da varíola
(foto: Twitter/Fiocruz/Reprodução)

Do Estado de S.Paulo.

A pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcolmo, uma das médicas mais ativas durante a pandemia de COVID-19, foi homenageada nesta terça-feira, 8, com o prêmio de personalidade do ano pelo braço carioca do grupo de empresários Lide. Na cerimônia, que teve o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) como convidado de honra, Margareth se emocionou e fez um apelo para que a população, o poder público e o empresariado abracem a causa da vacinação.

 
 
 

“Nós precisamos de uma Revolta da Vacina ao contrário. Hoje, ao contrário do que aconteceu naquela época, precisamos que o Rio compareça”, disse, referindo-se ao episódio de 1904 em que os moradores da cidade se revoltaram contra a vacinação da varíola coordenada pelo médico Oswaldo Cruz. O sanitarista dá nome à fundação da qual a homenageada faz parte.

“Não é possível que o Rio e as demais capitais brasileiras não vão ter vacina por não ter um freezer que a mantenha a -80 graus. Os empresários daqui vão botar freezer”, vaticinou, enfaticamente, Margareth, que depois da cerimônia foi procurada pela classe empresarial ali presente.

 

No mesmo evento, realizado na zona sul do Rio e que teve como tema a responsabilidade social, foram premiados o Movimento União Rio, na categoria empresa, e o empresário Romeu Domingues, que ganhou como liderança empresarial do ano. Quase todos os participantes celebraram a volta de Paes à prefeitura quando foram convidados a discursar. “É uma alegria vê-lo de volta”, disse a pesquisadora da Fiocruz para o prefeito eleito.

(…)

PS do DCM: Alexandre Garcia, porta-voz informal de Bolsonaro, apologista da cloroquina, agora defende que a vacina contra covid só pode ser ministrada após rigorosa comprovação científica.

É claro como 2 e 2 são 4 que o presidente está sabotando a imunização