Representantes do funcionalismo federal rejeitaram a primeira proposta salarial do governo para a categoria, mas as negociações vão continuar. O Executivo ofereceu 7,8% de aumento a partir deste mês (além de 43,6% no auxílio-alimentação), mas os servidores avaliam que é possível avançar no índice do reajuste. Eles afirmam que seria necessário 27% para repor perdas acumuladas nos quatro últimos anos. A expectativa é que uma resposta saia até sexta-feira (3). A próxima reunião é no dia 7 (terça-feira).
Por outro lado, os sindicalistas reconhecem que há disposição do governo de manter o diálogo. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) manifestaram isso em documento. “As entidades ressaltam, no entanto, que neste momento a pauta prioritária é a reversão dos ataques sofridos durante o governo Bolsonaro que deixou a categoria com uma gravíssima defasagem salarial”, acrescentam.
Orçamento de 2024
O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef / Fenadsef), Sérgio Ronaldo da Silva, afirmou que os representantes sindicais saíram “muito otimistas” da reunião realizada na terça. Ele acredita que existe intenção do governo de agilizar a negociação, fazendo um acordo emergencial, para então iniciar “um processo mais consistente” já tendo como referência o orçamento de 2024.
Por outro lado, lembrou, os trabalhadores têm “ansiedade” devido às condições enfrentadas não apenas no governo anterior. “São sete anos de salários e benefícios arrochados.”
Margem para melhorar
Diretor executivo da CUT (e também integrante da Condsef/Fenadsef), Pedro Armengol avalia que a proposta do governo é “insuficiente”. Segundo ele, “tem margem no orçamento público” para melhorar o índice. “Também pode avançar em itens que não têm impacto econômico.” Além disso, estabelecer um acordo com rapidez ajuda a iniciar a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano. Assim como de questões setoriais.
O secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, ficou de levar as contrapropostas dos servidores, para o reajuste e outros pontos, à ministra Esther Dweck de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. “Vamos estudar os números, mas o mês de março em questão de reajuste já está perdido. Se houver acordo, é para o mês de abril, o que nos permite, com os recursos disponíveis na Lei Orçamentária, até simular a possibilidade de um reajuste um pouco acima dos 7,8% que já foram propostos”, comentou após a reunião.
Ricardo Antunes adverte sobre os efeitos nefastos da aprovação do PL dos Aplicativos para a classe trabalhadora em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos.
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