São Paulo – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai pleitear à Organização das Nações Unidas (ONU) que a COP30, em 2025, seja realizada na Amazônia.
Lula e governadores querem que a COP30, em 2025, seja realizada na Amazônia
16/11/2022 11:32
“Acho importante que as pessoas que defendem a Amazônia conheçam a região e a sua realidade concreta”, afirmou Lula, em encontro com governadores dos estados que compõem a região, nesta quarta-feira, durante a COP27 no Egito
Publicado 16/11/2022 - 08h23
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Lula entre os governadores Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, e do Pará, Helder Barbalho
“Vamos falar com o secretário geral da ONU para que a próxima COP seja feita no Brasil, na Amazônia. Acho importante que as pessoas que defendem a Amazônia conheçam a região e a sua realidade concreta”, afirmou Lula, em encontro com governadores dos estados que compõe a região, nesta quarta-feira (16), no Egito, onde ocorre a COP27, cúpula do meio ambiente realizada pela ONU.
Confira o encontro de Lula com os governadores
“Essa é minha primeira viagem depois de eleito. E não poderia ter sido mais representativo o convite dos governadores da Amazônia. O Brasil está de volta ao mundo”, disse Lula após a leitura da carta pelo governador do Pará, Helder Barbalho.
Os estados representados no encontro com Lula estão entre os nove que integram o Consórcio Amazônia Legal. O painel, nomeado de um manifesto dos governadores com o título Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática, contou com a presença dos governadores Waldez Góes (PDT), do Amapá; Gladson Cameli (Progressistas), do Acre; Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins; e Marcos Rocha (União Brasil), de Rondônia. Também estava no encontro a governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
A carta-manifesto foi apresentada e lida pelo governador Helder Barbalho. Ao defender a realização da COP30 na região, Barbalho destacou o desafio para o próximo governo Lula de integrar ações de sustentabilidade, contra o desmatamento e as queimadas, e de desenvolvimento social. “A Amazônia é estratégica para o desenvolvimento”, afirmou, destacando que qualquer gestor público na região deve ter foco em políticas de conservação e desenvolvimento sustentável.