A redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia anunciada nesta quarta-feira (2) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi comemorada por membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a redução, a chamada Selic baixou a 13,25% ao ano – mesmo patamar de agosto de 2022. Ainda é a mais alta taxa básica de juros real de qualquer economia do mundo.
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Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no entanto, sua redução sinaliza para que esse cenário mude com o passar dos meses. Isso, segundo ele, deve facilitar o crescimento da economia e o equilíbrio das contas públicas.
Com a queda da Selic, o gasto do governo com juros diminui. Os juros de financiamentos e empréstimos também tendem a cair, estimulando consumo e investimentos.
"O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos", declarou Haddad, minutos depois do anúncio da queda.
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Ele também disse que empresas, consumidores e investidores vão começar a se replanejar a partir do corte anunciado nesta quarta. Ressaltou que ainda existem "grandes desafios pela frente" para a melhoria da economia nacional.
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