A CUT-RS se reuniu, na tarde desta quinta-feira (14), com a coordenadora do Escritório Estadual no RS do Ministério da Cultura (MinC), Mari Martínez, e com o representante da Frente Parlamentar Hip Hop Vivo, Eduardo Tamborero, na sede da Central, em Porto Alegre.

Pela CUT-RS, participaram da reunião o presidente Amarildo Cenci e o secretário eleito de Cultura, Paulo Farias. Ficou acertada uma parceria para levar a cultura do Hip Hop para o projeto CUT com a Comunidade.

Ampliar o acesso das periferias urbanas à cultura

Ela apresentou uma proposta de parceria entre o Ministério da Cultura e a CUT-RS. “O que propomos é a realização de uma parceria para três ações envolvendo o Movimento do Hip Hop, que são: quatro oficinas de Hip Hop no projeto CUT com a Comunidade, a criação da Conferência Livre do Hip Hop no RS e a Marcha Estadual do Hip Hop, a ser promovida no dia 29 de outubro”, disse.

De acordo com Mari, é de extrema importância facilitar o acesso das comunidades mais pobres à música e à cultura. “No ano em que a CUT completa 40 anos em defesa da classe trabalhadora e o Hip Hop comemora 50 anos de poesia e resistência da periferia, estamos construindo uma potente parceria”, ressaltou.

“Queremos fortalecer a parceria com as centrais sindicais para difundir as políticas públicas para o povo trabalhador e aprofundar o diálogo e as ações culturais nas comunidades”, reforçou a representante do Ministério da Cultura.

Cultura foi abandonada no governo Bolsonaro

O presidente da CUT-RS saudou a proposta de parceria, que vem ao encontro da preocupação da Central em fortalecer a cultura e levá-la aos territórios. “No 16º CECUT-RS aprovamos uma resolução que aponta para a valorização da cultura nas periferias urbanas”, frisou Amarildo, registrando que a Central está em processo de planejamento onde serão definidas as ações a serem implementadas.

Farias destacou também a importância da parceria. “Nós vamos apoiar e participar deste projeto, pois ele é muito importante para a classe trabalhadora. É necessário fomentar a cultura nas comunidades, uma vez que a cultura foi deixada de lado nos últimos quatro anos pelo governo desastroso de Bolsonaro”, disse o secretário eleito de Cultura da CUT-RS.

Foto: Matheus Piccini / CUT-RS